Categoria: Europa (page 1 of 4)

VIENA: parte III

Era dia de se despedir de Viena e desse período na Europa, mas ainda dava para conhecer mais um pouquinho na cidade.

Pegamos o metrô e paramos na estação Karlsplatz. Era hora de experimentar a famosa torta Sacher, prazer que estava quase deixando de lado pelas imensas filas de espera para entrar no emblemático café do hotel Sacher.

Então quando sai do metrô observei a rua e vi que não tinha movimento na rua! Será que estava fechado? (era umas 9:00 hrs). Vamos lá ver. A rua em si estava movimentada, estava tendo a gravação de um comercial de uma carro da Nissan.

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VIENA: parte II

A primeira parada do dia foi visitar a Ópera Estatal de Viena (Wiener Staatsoper), que sua história vem desde o século XIX. Ele começou a ser construído em 1861 e ficou finalizado em 1869, pelos arquitetos August Sicard von Sicardsburg e Eduard van der Nüll.

Em 12 de março de 1945 o prédio foi bombardeado pelos Estados Unidos. A parte da frente da ópera onde contém pinturas de Moritz von Schwind ficaram intactas o que não ocorreu com o palco e o auditório.

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Mas vamos lá! Visitar ou não a ópera? Mas é claro que SIM! Quando pensamos em ópera, pensamos em Viena, então a Ópera de Viena. A visita começa pela escadaria da Ópera indo até as cadeiras dos imperadores, aonde a famosa Sissi assistia aos concertos. O passeio também passa por diversos salões que são alugados nos dias de hoje para eventos por preços exorbitantes.

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VIENA

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Vamos começar dizendo o seguinte: tem muita coisa pra ver! Muita coisa mesmo!

Primeira parada em Viena foi o Parque Prater, onde tem a famosa roda gigante Wiener Riesenrad feita de antigos vagões de trem. Ela foi construída em 1897, com uma altura semelhante a um prédio de 21 andares.

 

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Para conhecer o parque não é preciso pagar nada, você paga pelas atrações do parque para participar.

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O parque também conta com o Museu da Madame Tussauds. A o ticket comprada na entrada do museu custa 20,50 euros, mas se você fazer uma visita planejada, da para comprar pela internet e tem desconto de 30%. Vale a pena né! Qualquer desconto deixa a gente feliz. Rsrs!

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Na verdade não deu tempo para quase nada, além de um senhor que estava conosco ter perdido a bolsa dele e fui ajudar, mas é uma boa parada e diferente para fazer na cidade.

Logo após o parque ficamos passeando um pouco pela cidade e fizemos uma parada no centro para conhecer a catedral.

Catedral de Santo Estevão é a principal catedral de Viena e é linda, seu telhado colorido com mais de 250 mil azulejos vitrificados chama a atenção e tem uma torre que mede mais de 130 metros.

O interior dela é espetacular, muitos detalhes de encher os olhos.

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As ruas ao redor da Catedral é cheia de charme e lojas de diversas marcas como Forever 21, H&M, Dolce & Gabanna, entre outras para comprar e encher os olhos.

Próxima parada foi nosso hotel, o escolhido dessa vez era o Ramada Encore (http://www.ramadavienna-re.at/), que é um pouco afastado do centro, mas a uma quadro do metrô o que resolve tudo.

Digamos que minha experiência nesse hotel não foi uma das melhores.

Pontos positivos: nosso quarto era grande, café gostoso e próximo ao metrô.

Pontos negativos: tirando o pessoal da recepção que foi atencioso, o atendimento do restaurante foi péssimo, extremamente grosso. O banheiro do nosso quarto (e de outras pessoas que conversamos) estava entupido, você tomava banho e virava uma piscina o box (foi resolvido pelo pessoal da recepção, mas é uma situação desagradável), mas juro o que mais me deixou irritada, e me deixou com verdadeiro ódio foi do atendimento do restaurante. Muito mal educado.

Mas vamos descansar que o próximo dia tinha várias visitas.

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PRAGA: parte III

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Hoje era mais um dia de muita caminhada na cidade, que amanheceu fria algo que não estava acostumada nos últimos dias da viagem.

Antes de começar o roteiro do dia, mais uma crônica da minha vida de viajante:

Sempre que vou viajar busco pesquisar tim tim por tim do meu destino, leio e vejo vídeos dos locais e um programa que gosto muito é “O mundo segundo os brasileiros”.

 

Nesse dia em Praga teríamos um guia que iria nos levar conhecer a região do Castelo de Praga. E daí eu escuto uma voz que parecia conhecida e quando vejo era o moço que participou do programa. Realmente o mundo era muito pequeno.

Mas vamos falar sobre a visita ao castelo que fica na Colina Hradcany, onde foi fundada a cidade. O castelo foi fundado no século IX. Segundo o Guinness Book é o maior castelo do mundo.

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A visita começa na parte que podemos dizer com a parte moderna do castelo. Onde é possível ver as pedras do antigo castelo.

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Após, fomos visitar a famosa Catedral de São Vito, que é maravilhosa, é de ficar extasiado, lindo! Ela que fica na região do Castelo de Praga, pois foi construído ao lado do castelo, e tem estilo gótico e sua construção foi iniciada em 1344 e só foi terminada definitivamente em 1929.

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Um dos pontos que mais se destacam na Catedral é a Capela de São Venceslau, que data do século XIV, onde tem mais de mil pedras semipreciosas e pinturas de temas bíblicos.

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Saindo da Catedral seguimos em direção do antigo castelo, onde seus salões (não podia tirar foto) são gigantescos e arcos que impressiona pela arquitetura. O único lugar que podemos registrar foi de uma janela onde em uma rebelião pessoas foram jogadas dela, além da paisagem da sacada do castelo.

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Próxima parada foi a Basílica de São Jorge, outra atração da região do castelo.

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Descendo pela ruazinha ao lado da Basílica chegamos a Golden Lane, o nome vem dos alquimistas que ali viviam e produziam ouro.

São pequenas casas coloridas e uma das mais famosas a de Franz Kafka que se recolheu nessa casa por dois anos para escrever em paz.

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Saindo da rua chegamos a Torre Dalibor que era um antigo calabouço.

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Saindo de lá caminhamos pela escadaria, que é outro acesso do castelo. Ali aproveitamos para experimentar um pãozinho típico da região, o chamado Trdlo. É um pão doce com açúcar e canela e para os mais famintos alguns tem recheio de Nutella (hummm!!!).

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Próxima parada era ver a estátua do Menino Jesus de Praga que fica na Igreja de Nossa Senhora Vitoriosa.

A história conta que a imagem foi esculpida na Espanha no século XVI. No siteSantuário Menino Jesus conta a história da imagem e seus detalhes. Na igreja também se encontra uma imagem de Nossa Senhora Aparecida.

Dali seguimos para o almoço em um restaurante típico. Seguimos em direção da rua Malostranské e paramos no Restaurante U Glaubicu e comemos joelho de porco. Digamos que era sensacional.

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Saindo dali demos mais uma paradinha na próxima esquina, fomos visitar a Kostel svatého Mikuláse, a Igreja de São Nicolau.

A igreja tem o estilo barroco, então prepara os olhos, porque é magnífica. Para fazer a visita é necessário para 50 coroas, que dá cerca de 5 reais.

Momento para mais um crônica da minha viagem, rsrsrs: estava eu apresentando minha Carteirinha de Estudante junto com meu passaporte, quando o atendente olha para minha cara e diz:

– Você é brasileira?

– Sim eu sou!

– Mas esse nome é comum no Brasil? Tha tha Thaís?

– Sim é sim!

– Mas é diferente, não parece brasileiro! Tem alguma origem?

– hahaha! Tem sim, pelo que sei é grego.

– Ah! Ok! Bonito!

Foi um momento estranho, fiquei com cara de pastel. Mas sempre que acontece algo diferente na minha viagem gosto de contar…rsrs.

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Ao saímos da igreja resolvemos fazer um passeio bonitinho por Praga, alugamos um carro conversível antigo lindo. Gente, não lembro muito bem qual foi o preço do passeio, mas foi muito legal. Nosso motorista era muito bacana e perguntou se queríamos explicações ou simplesmente o passeio pela cidade.

Pedi para ele nos levar até a parte judaica da cidade para ver a Sinagoga Espanhola a qual não deu tempo de entrar, mas é muito bonita.

O passeio com o carro rende olhares dos outros turistas, hahahaha! O carro chama a atenção e fica todo mundo olhando e tirando fotos, é um pouco constrangedor.

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Após nosso passei dedicamos um tempinho para visitar lojas de cristal, roupas e sapatos e assim terminou nossa estadia em Praga.

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PRAGA: parte II

 

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Era dia de conhecer os principais pontos da cidade.

Começamos o passeio pela Torre da Pólvora, para chegar nela basta descer na estação Násmestí Republiky do metrô, e caminhar pela feirinha aberta que você chegará nela.

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A Torre é um dos monumentos mais importantes da cidade, com um estilo gótico tardio e tem a cor negra devida à poluição, pois ela é feita de blocos de areia, que são porosos e retém a poluição de todos esses anos.

Ela faz parte de um conjunto de 13 torres defensivas que faziam parte das muralhas que rodeavam a cidade velha, mas é a única que se encontra de pé até os dias de hoje.

 

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Durante o reinado de Maria Teresa da Austria (século VIII), a Torre da Pólvora passou a ter funções defensivas para se tornar o armazém de pólvora, de onde vem o nome. Com todas as invasões que Praga teve, a torre por sorte não foi destruída, mas teve que ser reconstruída no século XIX, pelo arquiteto Josef Mocker.

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A torre também fica ao lado do Municipal House

O Municipal House é um prédio que abriga o Smetana Hall que é uma sala de concertos. A construção atual do prédio é de 1905 e foi inaugurado em 1912, projetado por Osvald Polívka e Antonin Balsánek. O prédio apresenta uma arquitetura de estilo Art Nouveau.

Além de salão de concertos o espaço tem um café e um restaurante.

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Dali seguimos pela rua e começamos a ter as primeiras impressões da cidade, que é uma graça!

Saímos caminhando pela rua Na Prikope que tem diversas lojas e pontos interessantes, como uma ponte que liga dois prédios, que era usado antigamente para levar dinheiro de um prédio direto para o banco que ficava em outro prédio.

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Nessa rua estava tendo um movimento artístico onde você comprava um “tijolinho” de madeira e pintava a mensagem que você queria e com eles estavam sendo montada uma escultura, um tipo de labirinto.

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Fomos caminhando até a Václavské Nám, que ao olhar para a esquerda você vai ver o Museu Nacional (que em tcheco é Národní Muzeum, e é um dos principais da cidade, e fica na Praça Venceslau.

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Voltando ao oposto do Museu seguimos pela rua Na Mistiku e na rua Na Rystirská viramos a direita e novamente na rua Zelezná viramos a esquerda e bem ali nessa esquina fica nossa paradinha para foto, uma obra de Anna Chromý, conhecida como a Capa Vazada.

Anna Chromý nasceu na República Checa e no final da Segunda Guerra Mundial sua família se mudou para a Áustria, mas sua família não tinha dinheiro que poderia proporcionar o estudo da arte, o que foi fazer apenas após se casar e ir morar em Paris, onde estudou na École des Beaux-Arts.

Só que em 1992 ela sofreu um grave acidente e que causou várias lesões, assim ela voltou o seu lado artístico para as esculturas usando bronze e mármore.

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A sua obra é a Capa Vazia, conhecida como The Cloak of Conscience, Piétà ou Commendatore, mas que para mim recebeu uma nova denominação: Dementadores hahaha, algo de viciados por Harry Potter, rsrs, mas voltando ao passeio seguimos pela rua aonde no final chegamos à Praça da Cidade Velha (Staromestské namesti), ali ficam vários pontos interessantes, como: Catedral Týn que tem o estilo gótico, a Igreja de São Nicolau no estilo barroco, o Orloj e a estátua de Jan Hus.

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Mas vamos começar a falar de cada um. A Catedral Týn.

“Vamos ver a Catedral? Vamos! Mas cadê a entrada?”

Isso mesmo, a Catedral teoricamente não tem nenhuma entrada majestosa como estamos acostumados a ver.

Para entrar a igreja é necessário entrar em uma viela (ali tem um banheiro público também), cercada por restaurantes.

A Igreja começou a ser construída no século XXI por comerciantes. Mas a igreja que vemos nos dias de hoje começou no século XIV com o estilo gótico sob a influência de Matthias de Arras e depois Peter Parler.

No início do século XV, a construção estava quase completa, faltando apenas às torres.

O telhado foi construído em 1450, mas as torres somente durante o reinado de George Podebrady (1453-1471). A igreja foi o principal local dos hussitas (a igreja protestante criada por Jan Hus que falo mais a frente), e a escultura de Podebrady foi colocada no templo abaixo de um grande cálice, o qual era símbolo dos hussitas.

Após a derrota da Batalha da Montanha Branca (1620) começou a contra-reforma, assim a escultura de Podebrady e o Cálice dourado foram removidos do tempo (1626) e substituídos por da Virgem Maria.

A igreja é linda e também realizam concertos de música clássica. No dia que visitei, havia várias pessoas trabalhando na manutenção da igreja, mas lá dentro não é permitido tirar fotos.

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Próxima parada Igreja de São Nicolau. Fica no oposto da Catedral Týn e foi construída pelos jesuítas entre os anos de 1673 e 1755.

As pinturas dentro da igreja retratam a vida de São Nicolau. A igreja também é palco de concertos.

A fachada da igreja é toda branca com um teto de cobre, que devido ao tempo e oxidação se tornou verde.

Ali foi palco de um refugio durante a Segunda Guerra Mundial. Pois diversos artistas se abrigaram na igreja fingindo fazer trabalho de restauração que nunca terminavam, para que não tivessem que ir combater em guerra.

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Agora vamos ao centro da praça onde temos uma escultura imponente. O monumento de Jan Hus que foi um “reformador” religioso, que iniciou um movimento com base nos pensamentos de John Wycliffe, ficando conhecido como movimento hussitas.

A igreja Católica não gostou nada dessa história e ele foi excomungado em 1410 e foi queimado vivo.

Ah! Uma curiosidade! Esse senhor foi o responsável por colocar acentos na língua checa! Ele ferrou com a gente! Hahaha! Brincadeira!.

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Mas voltando ao monumento que mostra umas das maiores personalidades da história da República Tcheca, foi projetado por Ladislav Saloun, e a primeira pedra da obra foi estabelecida em 1903, e o monumento foi inaugurado em 6 de julho de 1915, sendo o aniversário de 500º aniversário da morte de Jan Hus.

O monumento tem estátuas de pessoas ao redor de Jan Hus, o qual está olhando para a Catedral Týn.

Logo ali na esquina fica o Orloj, na verdade o relógio astronômico de Praga. Ele foi montado na Prefeitura Municipal da Cidade Velha de Praga, sendo composto por três elementos principais: o mostrador astronômico, representando a posição do Sol e a Lua no céu; a “Caminhada dos Apóstolos” que a cada hora as esculturas se movimentam no relógio e um calendário que mostra os meses.

Minha opinião para o tal show de hora em hora, tipo você ta em Praga tem que ver! (ou não!rsrs) não é nada fora do comum.

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Dali seguimos pela rua Malé, onde fizemos uma breve parada para o nosso almoço no restaurante Taverna Toscana. Não! Não foi a opção mais barata! Pois na viagem achamos vários restaurantes bons com preços ótimos. O almoço para três pessoas deu cerca de 90 euros. Mas o almoço foi agradável e a comida muito boa.

Imagem retirada do Google Maps

Dali seguimos em direção a rua Karlova, me perdoem mas fiz uma breve comparação com a 25 de março, ok! Mas é em Praga né! Hahaha.

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Nessa rua fica o teatro negro Fantastika, esse tipo de espetáculo é típico da cidade, resolvemos comprar ingressos para voltar a noite para ver o espetáculo, mas já vou contar agora para vocês.

Eu juro que busco sempre aproveitar ao máximo tudo que posso conhecer em uma viagem, mas juro que esse espetáculo me deixou um pouco desanimada, não era o que eu esperava. A história era teoricamente da Alice no País das Maravilhas, mas na minha visão era a história da Alice que usou muitos tóxicos e ficou “doidona”.

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Voltando para a rua ela é repleta de lojinhas, principalmente de cristal. É pessoal! Estamos na cidade do cristal.

Momento que paro para contar uma coisa muito engraçada que aconteceu comigo, pelo menos eu achei.

Nesse dia em Praga, resolvi montar um look verão com uma sandália confortável para andar. A minha sandália era tipo muito simples, essas bem basiquinhas, mas ela era toda com aplicação de strass, mas nada demais! Ok! Estava eu caminhando pela cidade do cristal com minha sandalinha de strass fake e juro comecei a me sentir mal, pois comecei a reparar que várias pessoas passavam por mim e olhavam para baixo. Comecei a achar estranho e daí vi que eles olhavam para meu pé! Juro que o povo achou que era a pessoa mais rica do universo com uma sandália com cristal (a Cinderella! Hahaha) mal sabia esse povo que era tipo a sandalinha mais baratinha que tinha e que era mega confortável.

Enfim, voltando para a Karlova no final dela você chega à Ponte Carlos.

Aos pés da ponte fica a Igreja de São Francisco de Assis, que é uma bela igreja, reparei que as pessoas passam por ela e não dão o devido valor, mas ela é linda, vale a visita.

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A ponte é a mais velha de Praga e une a Cidade Velha e a Cidade Pequena, passando pelo Rio Moldova, sendo a segunda ponte mais antiga da República Tcheca.

A sua construção começou no ano de 1357 a pedido do Rei Carlos IV, e foi finalizada somente no inicio so século XV. São 516 metro de ponte, decorada com  30 estátuas, estas que em sua maioria foi construída entre 1683 e 1714 em estilo barroco. Elas representam vários santos e figuras veneradas na época. Entre as mais famosas está a de São Luthgar, o Calvário e da de São João Nepomuceno.

A partir do ano de 1965, todas as estátuas foram sendo substituídas com réplicas, sendo exibidas as obras originais no Museu Nacional.

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Para esse dia já tínhamos andado bastante e como falei tínhamos teatro a noite, voltamos pelo mesmo caminho para ver detalhes que tínhamos perdido e depois fomos ao hotel.

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PRAGA

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Vou que confessar que a chegada ao final da tarde em Praga eu já estava mortinha e não consegui desbravar a noite da cidade, já estávamos na parte final da aventura pelo leste europeu, mas meu hotel estava, digamos assim, dentro de um centro comercial e acima da estação de metrô.

Nosso hotel foi o Clarion Congress Prague, ele fica na estação Vyscanská, cerca de 10 minutos ao centro histórico da cidade, é na mesma linha (amarela) do Metrô.

 

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Vamos lá! Primeira impressão do hotel! Ele é gigantesco, moderninho e vivi uma relação de amor e ódio com esse hotel. Porque olha só! Juro para chegar ao meu quarto era necessário uma caminhadinha do elevador até ele, de verdade eram muitos quartos. Segundo a hora do café era um verdadeiro caos, muita gente, fila, desorganizado e nada saboroso. Terceiro os atendentes não eram muitos simpáticos.

Mas vamos aos pontos positivos, ele é mega moderno e sendo praticamente dentro de um metrô, fato que não é tão importante quando você volta à meia noite para hotel, pois a entrada pelo shopping vai estar fechada, daí você vai ficar um pouco perdida de onde sair do metrô, mas se acha, mas para o restante é bom sim.

O quarto era enorme, bem grande! O que facilita quando está em 3 adultos com malas gigantes.

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O centro comercial tem alguns restaurantes, para mim alguns com caras duvidosas, com comidas orientais que achei melhor não arriscar e fiquei com um restaurante italiano mesmo. Onde os garçons eram atenciosos e a comida saborosa.

centro comercial 01Nesse centro comercial também é possível encontrar diversas lojas, como de brinquedos, acessórios, cosméticos, esportes e um supermercado, o qual foi alegria da minha mãe, brincadeira! Mas é que ela ama um mercado, nunca entendi essa paixão.

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E sobre o primeiro dia em Praga foi assim: resolvemos passear por este centro comercial e ficar por ali mesmo. Jantamos, contamos piadas e fomos dormir.

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Budapeste: parte II

Um pouco mais de Budapeste!

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Começamos o dia saindo em plena caminha do hotel em direção ao Parlamento Húngaro, pois queríamos fazer a visita guiada lá dentro. Mas antes vamos lá!

Budapeste está dividido assim, entre Buda e Peste. Eu estava hospedada do lado Peste, para entender isso é mais ou menos assim, os lados são divididos pelo Rio Danúbio e se pensarmos do Buda, vamos lembrar de Buda (que não tem nada haver com a história), que ele tem uma barriguinha né? Então esse é o morro, então o lado Buda é esse e o lado plano é Peste.

 

No nosso caminho é claro que paramos para registrar diversos pontos da cidade.

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A entrada da bilheteria do Parlamento é “meio subterrânea”, você tem que descer uma escadaria na lateral do Parlamento, lá você compra as entradas para as visitas que tem em espanhol.

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Nós compramos nossos tickets, mas era cedo e nossa visita era somente as 11 horas. Decidimos ir até a Basílica de São Estevão e pelo caminho também achamos outros pontos interessantes na cidade.

Passamos pela Szabadság tér onde é lógico que parei para tirar uma fotinho com Ronald Reagan (resumindo: ele desarmou os soviéticos) e seguimos em frente e nos deparamos um memorial… Pausa para a foto.

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Dalí seguimos para a Basílica de São Estevão, que junto com o Parlamento são os edifícios mais altos de Budapeste, com 96 metros de altura, além de a igreja ser a maior da Hungria, tem capacidade para 8500 pessoas.

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O interior da Basílica é maravilhoso e guarda também a mão sagrada de São Estevão, que foi rei da Hungria. A Basílica começou a ser construída em 1851, mas só foi finalizada 54 anos mais tarde.

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Uma parte interessante da Basílica é a visita a cúpula, onde se tem uma vista panorâmica da cidade, mas como tinhas que voltar para nossa visita no Parlamente, pulamos essa parte.

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Na fachada da entrada principal da Basílica tem um dizer em latim: “Ego sum via veritas et vita”, que em português significa “Eu Sou o caminho, a verdade e a vida”.

Voltando ao parlamento (Országház) que foi inaugurado em 1902, sendo na época um dos maiores parlamentos do mundo, perdendo apenas pelo Parlamento Britânico.

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Ele está localizado na praça Kossuth Lajos e sua construção é toda simétrica, ali é possível ver muita riqueza. A entrada fica no portão X e abre as 8:00 horas. Para estrangeiros a entrada custa 3500 coroas húngaras.

A visita começa por uma revista, passando por detectores de metal e depois seguimos por uma escadaria (para as pessoas que não podem subir escadas, existem elevadores) e chegamos ao andar principal da visita, onde visitamos o salão onde é realizada as assembleias e depois seguimos para a cúpula

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As joias da coroa de São Estevão e o Cetro ficam no interior do parlamento, debaixo da Cúpula central e são vigiadas por membros da guarda real, não é possível tirar fotos nesse salão. Essa cúpula é sustentadas por 16 pilares, onde cada um contém os brasões dos antigos reis da Hungria, e a altura de 96 metros homenageia o ano de fundação do país, que é de 896.

Quando estava pesquisando sobre a visita ao Parlamento, vi que muitos falavam que a tinha muitas filas e que era difícil para comprar os ingressos. Na minha experiência foi tranquilo, não tinha muita fila, acredito que estávamos no fim da temporada (agosto) e por isso estava tranquilo.

Saindo do parlamento decidimos ir para o Mercado Central, daí eu não sei que loucura que deu na minha mente (e olha que fiz todos os mapas!), resolvemos ir de metrô para o mercado, é galera da pra ir de metrô sim, mas o que eu fiz to pensando até agora, mas resolvi compartilhar a história porque foi legal.

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Entramos no metrô, não! Nem todo mundo fala inglês! Os guardas não conseguiram me ajudar não! Daí não tinha quase ninguém na plataforma do metrô. Eu tinha duas três opções: 1 – grupo de turistas (não sei de onde) mais perdidos que eu. 2 – grupo de turista chineses (perdidos). 3 – uma senhora, aparentemente húngara.

Então pedi ajuda para a senhora, que não entendia nada de inglês, português, espanhol, hebraico..hahaha.. mas ela foi tão fofa que ela entendeu, ou eu acho que entendeu, que eu queria ir no mercado e com um lindo sorriso segurou na minha mão e eu entendi que ela pra seguir ela.

Daí pegamos o metrô e tinha que fazer baldeação e ela foi levando a gente, até que vi uma placa que era para onde eu queria ir, daí eu tentei falar que ela pro outro lado e ficou aquele jogo de sorrisos..hahaha… e surgiu da terra um casal de brasileiros… hahaha… e eles explicaram para mulher que éramos todos brasileiros, daí ela abriu mais o sorriso ainda e nos deixou na Cia do casal brasileiro. Eles estavam morando lá e nos explicaram aonde devíamos ir até o mercado.

Agora voltando ao ponto turístico, chegamos no Mercado Central para almoçar, na verdade almoçamos fora do mercado, pois La dentro é tudo muito cheio e apertado. Lá você encontra várias barraquinhas de souvenirs e artesanato típico, é meio uma paradinha obrigatória, mas não faz muito o meu gosto de passeio.

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Saindo dali, na frente do mercado tinha um ponto daqueles ônibus de turismo (Hop on Hop off) e resolvemos passear nele para ver mais a cidade, pois estava um calor de 37°C, o que estava meio que atrapalhando a caminhada e também não teríamos tempo para ver mais coisas da cidade. Além de ser uma opção para locomoção na cidade, além de estar incluso um tour de barco e ônibus noturno, o ticket Day custava 28 euros.

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Do nosso ultimo ponto, partimos em direção ao nosso hotel, onde fizemos mais uma paradinha para fotos na Opera de Budapeste, que sua construção foi financiada pelo Imperador Francisco José I, mas teve uma condição, que esse edifício não fosse maior que a Opera de Viena, sendo inaugurada em setembro de 1884.

Após nosso passeio voltamos para o nosso hotel e fomos jantar em restaurante na mesma rua do hotel o Oktogon Bistro, que é daquele estilo “all you can eat”, coma quanto quiser por apenas 1.200 Forint, cerca de R$12,00.

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Após nossa jantinha voltamos para o hotel, pois era hora de descansar, dia seguinte rumo a Praga!

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