Hora de levantar e sair caminhando pela cidade!
Nossa primeira parada foi em uma casa de câmbio que fica na lateral do Terminal Tres Cruces. Depois de ter dinheiro para gastar começamos a caminhar pelo Bulevar General Artigas, que fica na frente do próprio terminal.Nosso primeiro ponto, digamos que chamou nossa atenção foi o Hospital Italiano de Montevidéo, que depois de uma pesquisa descobrimos que o nome oficial é Ospedale italiano Umberto I, e foi fundado em 1890 e o prédio é obra do arquiteto Luis Andreoni, e digamos que tem um estilo neoclássico. O prédio é super bonito e com diversas esculturas, mas o vandalismo chegou por lá e ele esta todo pichado.
Caminhando pela calçada cheia de árvores chegamos ao Obelisco de Montevideo, sendo que o nome correto é Obelisco dos Constituintes de 1830.
Ali é o inicio do passeio por uma avenida super bonita, cheia de árvores, o bairro é chamado de Parque Batlle.
Por ali você vai chegar até o Estádio Centenário, esse é o local que foi realizada a primeira Copa do Mundo de Futebol em 1930.
Uma observação que ficou um pouco confusa para mim: o museu não funciona de fim de semana! Tipo oi né?Juro fiquei muito chateada, mas fazer o que?
Por isso pedi para um amigo do grupo, que visitou o estádio dias depois, para compartilhar umas fotinhos com vocês:
Próximo local? Espera, respira. Gente o calor estava de matar, muito quente mesmo. Ficamos na dúvida se pegávamos o ônibus turístico, mas ele só ia passar naquele ponto dentro de uma hora. Pensamos no ônibus normal e acabamos desistindo e fomos de Taxi, sendo a nossa primeira experiência com os taxis locais. Digamos que mega divertida, pois estava decorado com coisa de Natal, bem divertido.
Nossa próxima parada foi a Intendencia de Montevideo, que na verdade é a prefeitura da cidade, que em seu terraço tem um mirante aberto a visitação e é de graça. Para fazer a visita fique de frente com a Intendencia e do seu lado direito vai ter um ponto de informação turística, atrás de um kiosco (lugar que vende biscoitos, chocolates, água, etc). Ali dentro você retira o ticket para subir ao mirante e lá eles indicarão onde é a entrada, pois dependendo do dia da semana, isso muda.
Para chegar ao terraço é necessário pegar um elevador panorâmico, o qual você já vai tendo uma bela vista do Rio de La Plata.
Lá você vai encontrar fotos mostrando o que você observar do local, como por exemplo, o Palácio Salvo. Ali você pode ficar o tempo que quiser, quiser sentar apreciar a vista, quiser ler um livro, fique a vontade.
Saindo do mirador nossa próxima para pela Avenida 18 de Julio foi a Fuente de los Candados. Digamos que esse tipo de fonte, ponte, porta ou qualquer lugar que você possa pendurar um cadeado virou símbolo dos amantes. E porque não ter um desses pontos em Montevidéo? Então ali tem uma fonte para você pendurar o seu cadeado para eternizar o seu amor e logo ao lado, ali vigiando os amantes esta uma estatua de Carlos Gardel, é o momento para tirar fotos.
Ao sair dali seguimos pela Avenida 18 de Julio, e paramos no Mercado de los Artesanos para ver os trabalhos locais, por mais que seja um trabalho muito bonito, os preços não são os melhores.
Na próxima quadra fica a Plaza Ing. Juan Pedro Fabini, que estava toda decorada de objetos natalinos e a noite (não consegui tirar foto, pois passamos de carro) fica toda iluminada, uma gracinha.
Continuando a caminhada pelo Av. 18 Julio (mais ou menos umas 3 quadras) que tem vários prédios diferentes fofos pelo caminho e daí chegamos na Plaza Independencia.
A Plaza tem vários monumentos turísticos ao seu redor, o primeiro que vimos é o Palácio Salvo, que durante o seu período de glória foi o edifício mais alto da América do Sul. Ali do lado também fica o Palácio Estevez, que já foi sede do governo uruguaio; a escultura em homenagem a José Artigas e também o seu mausoléu; o Teatro Solis e a Puerta da Ciudadela, que é a “porta” de entrada para a Peatonal Sarandí, a qual é uma rua somente para pedestres.
Depois que passeamos por todos os pontos turísticos que falei é hora de caminhar pela a Sarandí e ver o que ela tem para nos mostrar. Já ali no começo fica o Museu Torres García, que leva o nome de Joaquín Torres García, famoso por sua pintura que coloca o Uruguai no topo do mapa mundi.
A caminhada pela a rua é repleta de história e de pontos que vale a pena serem vistos, por ali também se encontra a Catedral Metropolitana.
Confesso a vocês que tenho certa queda por visita a igrejas, tanto por uma questão religiosa, mas também uma questão de arte. A catedral é bem bonita e o que mais adorei, certo que eu estava na época de natal, foi o presépio que era pequeno, mas achei muito bonito.
Continuando a caminhada pela Sarandí, que confesso que nesse dia estava bem vazia, mas é devido a data, pois era um sábado pós Natal.
Passeando por essa Calle foi possível encontrar um local, que havia visto em documentários sobre o país; o Uruguai legalizou desde de setembro de 2014 “os clubes de maconha”, que são associações onde seus mentores cultivam a planta e distribuem para seus participantes uma vez por mês uma determinada quantidade. Foi quando observando os prédios da rua vi um desses clubes, que na minha cabeça era algo mais “na moita”, mesmo sendo legalizado.
Enfim, deixa eu aproveitar para falar sobre esse assunto, a maconha é legalizada no país, mas não é por esse motivo que você vai encontrar pessoas em todas as esquinas fumando, e você também não vai encontrar a venda em farmácias, a venda é feita nesses clubes de maconha, até mesmo como comentado em um mapinha que peguei em Punta del Este, não adianta pedir em farmácias e não ache estranhos se alguém olhar para você meio torto por estar usando. Enquanto estive por lá, só vi ou senti o cheiro da maconha em Punta del Este, e os que eu vi não eram uruguaios não, os usuários eram brasileiros; então na minha conclusão é que é legalizado, mas não é escancarado e nem vai pensando que todos no Uruguai usam Maconha.
Vamos voltar para nosso diário de viagem.
Seguindo nosso caminho o ponto final era o Mercado do Puerto, mas Thaís o que é esse mercado, é tipo o Mercadão de São Paulo? Não galera! Ali tem apenas restaurantes, e lá vamos nós para minha opinião: #odiei! ai gente, me desculpem, acho que deve ter pessoas que tenham tipo experiências ótimas, mas achei o lugar mega/ultra quente, o local para ir no banheiro, fica tipo num corredor atrás de uns restaurantes, o cheiro era horrível; sei que o lugar é mega turístico, e novamente digo que pode ter pessoas que tenham tido experiências maravilhosas, porque o local fica mega cheio, do tipo ter que esperar para sentar. Mas vou exemplificar nossa experiência:
Chegamos no Mercado, cansado devido a caminhada e também ao mega sol que estava muito quente. O local estava cheio, ok, é turístico. Ao entrar uma mulher nos anuncia uma certa promoção, tipo não iria cobrar o couvert da nossa turma, mas vocês esperam uns 10 minutos para sentar, porque está liberando uma mesa.
Ok!
Esperamos um pouco mais, nesse meio tempo vimos um restaurante do lado que agradou (não me lembro o nome) e fomos ver se tinha lugar e o cara falou que tinha que aguardar, mesma coisa do outro.
Daí o outro restaurante, de nome La Maestranza, nos chamou e nos acomodamos em suas mesas apertadas, já nos acalmando do calor.
Se passa um tempo e a mesa que estava do nosso lada que chegou depois foi atendida e quando chamamos o garçom ele nos vira e faz sinal de “da um tempo”!
Tipo oi?
Chegamos antes da mesa e ainda recebemos um sinal de da um tempo?
Ta..imagina a nossa cara?
Não tivemos dúvida, levantamos e fomos embora, daí quando uma das nossas amigas foram perguntar se a mesa ia liberar no restaurante do lado, o cara ainda foi mega grosso do tipo você não ficou aqui.
Enfim, saímos do Mercado e fomos a um restaurante do lado de fora, mas que eu não me recordo do nome, mas olhando no Google Maps está la como El Braserito del Puerto.
Gente, sabe quando você acha o pote de ouro no final do arco-íris?
Hahahaha acho que é o mesmo sentimento quando entrei nesse restaurante, com ar condicionado e pessoal simpático e tocando música que eu gosto (gente, para quem não sabe eu sou apaixonada por reggaeton!!!). Pessoal, eu não sei em que mundo eu estava, se foi por causa do Medio y Medio (que é uma bebida que é meio vinho espumante e meio vinho branco), mas eu não me lembro o valor do restaurante, me perdoem, mas acredito que foi algo de 500 pesos para cada um. Comemos a famosa Parrilla e digamos que prefiro nosso churrasco, acho mais saboroso, mas acho que tem que experimentar, vale a pena.
Depois do nosso almoço, com aquela preguiça que dá depois que você come um boi..hahaha… seguimos pela Calle Piedras, ali do lado encontrasse o Museu do Carnaval, mas estava fechado 🙁 .
O sol tinha acabado com a gente… estava muito quente e resolvemos voltar para o hostel.
A noite nós pretendíamos fazer o Pub Crawl, mas antes resolvemos sair para jantar; como o ponto de encontro para o Pub Crawl era a Puerta de la Ciudadela resolvemos que a noite iriamos voltar pela região, que acredito que pela data estava mais deserto do que de dia.
Jantamos no Bacacay que ficava na esquina da Calle Bacacay na frente do Teatro Solis, o restaurante é bem gostosinho os pratos bem gostosos. Na verdade o único inconveniente não é problema do restaurante, mas é que sentamos em uma mesa na rua e rua + centro + noite definitivamente não combinam, a gente recebeu visita de baratinhas, então se for ao restaurante senta nas mesas de dentro 😉
Nesse dia voltamos para o nosso hostel (Che Lagarto)
Até o próximo post!
29 de dezembro de 2017 at 17:23
Oi!! Estou indo pra lá semana que vem. O pubcrawl foi bom? Tive uma experiência sensacional em Praga (você foi no de la?)
4 de janeiro de 2018 at 18:14
Oi Marcela, tudo bem? eu não sei se foi por causa da semana que estive lá, que foi entre Natal e Ano Novo, mas a experiência não foi boa… tudo muito vazio.