Muitos dos passeios de Cartagena são pasadias em hotéis e clubes da região. Quando estava pesquisando minha viagem, em muitos locais li que as praias da cidade de Cartagena não era muito boa e que no dia 01/01 tinha certo tumulto. Portanto, começamos a ver o que faríamos no dia 01 do ano. Não queríamos nada muito longe, pois íamos estar cansados por causa da virada e tudo mais. Então o local escolhido foi o The Beach Hostel, que fica em Tierrabomba. Uma ilha na frente da orla de Boca Grande, a cerca de 15 minutos de barco.
O The Beach é um hostel que você fica hospedado lá e tem as opções de pasadia (Day use). A opção escolhida foi o pasadia no local. Saímos do nosso hotel e seguimos até Boca Grande no ponto de encontro, pegamos um taxi que custou 10 mil pesos colombianos.
Hoje é dia de conhecer um dos mais belos povoados do Uruguai.
Fica localizado no Departamento de Rocha, cerca de 260 km de Montevideu, é cercada por dunas e em sua costa existem três pequenas ilhas chamadas de La Rosa, El Islote e La Encantada, as quais são moradas de lobos marinhos. O balneário fica cerca de 7 km de distância da estrada mais próxima.
A população moradora da ilha é bem pequena, que consiste em artesões, pescadores e alguns funcionários do farol do balneário. Cabo Polonio não tem energia elétrica, mas muitos dos locais tem geradores. A internet (wi-fi) funciona apenas por uma hora por dia.
Existem alguns ônibus que vão até a reserva pela empresa COT e da Rutas del Sol até a entrada do parque que fica no Km 264,5 da Ruta 10. Ali, além da entrada do parque tem um estacionamento que custa 170 pesos por 24 horas e o caminhão que passa pelas dunas de areia para chegar até Cabo Polonio custa 170 pesos por pessoa.
Confesso que Cabo Polonio não é para todos os tipos de viajantes, digo para se hospedar lá. Eu tinha uma vontade de louca de conhecer o local, mas não sabia se teria vontade de dormir lá. Após uma reflexão, fico pensando que perdi essa oportunidade que quem sabe em um futuro não realize, de poder ver o céu em Cabo Polonio, pois as estrelas devem ser muito mais brilhantes por lá.
Mas vamos falar da minha experiência:
Saímos umas nove horas do hostel de La Paloma e cerca de meia hora estávamos entrando no estacionamento para pegar o caminhão em direção a reserva. A principio existe horários para as saídas dos caminhões, mas assim que enche eles partem, mas se quer sentar em assentos, digamos que com vista privilegiadas, é melhor tentar ser o primeiro da turma, mas fica a dica: balança pra caraça! Hahaha.
Depois de cerca de 20 minutos atravessando as dunas (ah! Você pode fazer a travessia a pé, mas é uma caminhada longa em areia fofa).
Daí você até o vilarejo e ali é hora de caminhar, conhecer as praias, as pedras cheias de lobos marinhos e o farol.
Nossa primeira passada foi uma andada pelo vilarejo em direção ao farol, o qual ali te proporciona belas paisagens, além da oportunidade de subir no farol, que custa cerca de 20 pesos. Confesso que já tive experiência desagradável de subir em locais apertados, portanto resolvi esperar os amigos no chão (aventureira nível 0).
Dali seguimos visitando as pedras cheias de nossos amigos barulhentos lobos marinhos. É o contato com a natureza, não tem muito o que descrever, é incrível e vale a visita.
Depois fomos almoçar no restaurante Lo de Dany (Dany é o Chef proprietário do restaurante, tem um vídeo dele aqui )
Minha opinião sobre o restaurante, é que ele não tem nada de extraordinário, mas se você pensar que ele esta em uma reserva natural, ele é sensacional.
Não me recordo do valor exato da refeição em Cabo Polonio, mas lembro que foi cerca de 70 reais, o que foi um pouco caro, pois não foi nada de especial, apenas uma milanesa com batatas frita.
Saindo do restaurante decidimos voltar para La Paloma, para poder curtir um pouco a praia, pois no dia seguinte partiríamos para Punta del Este.
Enfim, a tarde em La Paloma parece uma parada no tempo, na calmaria do mar, nas cores do céu, simplesmente um tempo para parar e contemplar a vida.
A parada da noite era o centro da cidade de La Paloma, que conta com diversos restaurantes/bares e lojinhas de souvenirs.
Depois de caminhar muito por duas quadras (rsrs), comprar algumas coisinhas, era hora de escolher o local para jantar, assim escolhemos o restaurante Pio Nonno, bem na frente da mini concha acústica da praça da cidade, onde estava tendo um show de palhaço.
O meu prato escolhido do Pio Nonno, foi uma massa de beterraba com recheio de espinafre.
Depois foi a vez de um sorvetinho na Pop, que meu dedeus, o que era aquele sorvete de doce de leite, era a coisa mais gostosa.
E assim terminava nosso dia de aventura, bora descansar que no dia seguinte era dia de pegar a estrada para Punta del Este.
Seguindo pela estrada entre Montevideo e La Paloma, já contei para vocês que passamos por Piriápolis e Punta Colorada e continuando a viagem, pudemos avistar a famosa Punta del Este, mas o foco era chegar o quanto antes em La Paloma.
Após alguns caminhos desencontrados na cidade de La Paloma, que pelo o que a gente entendeu tem duas ruas com o mesmo nome ou a rua se divide, to na dúvida até agora!
Nosso destino era a Calle Centauro, oLa Balconada Beach Hostel, que depois de algumas pesquisas, em muitos sites indicavam e falavam muito bem do hostel; e realmente o hostel é muito bom e legal, adorei ele e a localização é ótima, pena que nossa estádia foi curta em La Paloma.
La Paloma é uma cidade litorânea pequena, que é bem frequentada por pessoas que praticam esportes aquáticos e a praia da La Balconada é um sossego só.
Ao chegar no hostel já nos acomodamos e fomos direto para a praia para aproveitar o visual.
A noite resolvemos jantar no restaurante/parador Punto Sur, nas areias de La Balconada, a qual foi uma bela experiência. Hora de descansar, o próximo dia reserva uma aventura pela reserva de Cabo Polonio.
Conhecer o Uruguai sempre foi uma vontade, a qual aumentou ainda mais, quando em 2014 conheci Colônia de Sacramento (se quiser saber mais, clique aqui). Não sei dizer ao certo o que me encantava esse país vizinho, só posso dizer que com essa viagem o encanto continuou.
Resolvi conhecer o Uruguai nas férias de fim de ano, e assim começou o meu recrutamento aos amigos. Mas quando você começou a planejar a viagem? Ahhhhh, é réveillon né, então sim, eu começo a planejar bem cedo, para garantir preços legais, e nunca me arrependi.
Essa viagem começou a ser planejada no inicio de Abril (mês que comprei passagens e reservei hotéis).Então foi passando o tempo e mais amigos foram querendo participar, até que o grupo fechou em 7 pessoas.
Se tem uma coisa que gostei desse hostel foi todo o sua vibe praia que transpira pelas parede. Localizado na Calle Centauro, logo atrás de delicioso Restaurante Punto Sur e que ao subir a “montanha” de areia você já esta na praia de La Balconada. A praia de La Balconada é conhecida como point dos jovens em La Paloma, e não é por isso que ela é cheia da agitação, reina uma certa paz no local. Mas voltando a falar do hostel, é o seguinte: sabe quando tem um lugar que te encanta pelo ambiente, pelas pessoas sendo prestativas, educadas e companheiras?
É assim no La Balconada Beach Hostel. Ele é pequeno e já que você chega se depara com um jardim e um barzinho, logo depois a recepção e uma sala/cozinha.
Nós ficamos hospedados em 3 quartos privados, pois gostamos mais de ter a maior privacidade. Meu quarto contava com uma cama de casal, banheiro privado (pequeno banheiro) e ar condicionado.
As paredes pintadas com flores são um encanto e o clima praiano é vibrante.
Acho que uma grande coisa que faz o hostel são as pessoas, e nesse simplesmente um atendimento mega atencioso, desde antes, quando precisei contata-los devido ao um erro no site de reserva do HostelWorld.
Então se tiver dúvida aonde se hospedar em La Paloma, com certeza La Balconada Beach Hostel é a opção! Ficamos em 3 quartos privados e com banheiro privativo, e o total deu 768 dólares (cerca de 97 dólares para cada).
Pra começar a conversa sobre, digamos que não sou uma mega conhecedora de hostel pelo mundo, pois tive poucas oportunidades de ficar hospedada em um, por motivos diversos, as vezes pela cia de viagem, outras pelo preço que era o mesmo que um hotel com melhores comodidades, enfim, meu relato será talvez de uma iniciante no quesito hostel.