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Budapeste: parte II

Um pouco mais de Budapeste!

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Começamos o dia saindo em plena caminha do hotel em direção ao Parlamento Húngaro, pois queríamos fazer a visita guiada lá dentro. Mas antes vamos lá!

Budapeste está dividido assim, entre Buda e Peste. Eu estava hospedada do lado Peste, para entender isso é mais ou menos assim, os lados são divididos pelo Rio Danúbio e se pensarmos do Buda, vamos lembrar de Buda (que não tem nada haver com a história), que ele tem uma barriguinha né? Então esse é o morro, então o lado Buda é esse e o lado plano é Peste.

 

No nosso caminho é claro que paramos para registrar diversos pontos da cidade.

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A entrada da bilheteria do Parlamento é “meio subterrânea”, você tem que descer uma escadaria na lateral do Parlamento, lá você compra as entradas para as visitas que tem em espanhol.

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Nós compramos nossos tickets, mas era cedo e nossa visita era somente as 11 horas. Decidimos ir até a Basílica de São Estevão e pelo caminho também achamos outros pontos interessantes na cidade.

Passamos pela Szabadság tér onde é lógico que parei para tirar uma fotinho com Ronald Reagan (resumindo: ele desarmou os soviéticos) e seguimos em frente e nos deparamos um memorial… Pausa para a foto.

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Dalí seguimos para a Basílica de São Estevão, que junto com o Parlamento são os edifícios mais altos de Budapeste, com 96 metros de altura, além de a igreja ser a maior da Hungria, tem capacidade para 8500 pessoas.

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O interior da Basílica é maravilhoso e guarda também a mão sagrada de São Estevão, que foi rei da Hungria. A Basílica começou a ser construída em 1851, mas só foi finalizada 54 anos mais tarde.

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Uma parte interessante da Basílica é a visita a cúpula, onde se tem uma vista panorâmica da cidade, mas como tinhas que voltar para nossa visita no Parlamente, pulamos essa parte.

http://www.bazilika.biz/

Na fachada da entrada principal da Basílica tem um dizer em latim: “Ego sum via veritas et vita”, que em português significa “Eu Sou o caminho, a verdade e a vida”.

Voltando ao parlamento (Országház) que foi inaugurado em 1902, sendo na época um dos maiores parlamentos do mundo, perdendo apenas pelo Parlamento Britânico.

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Ele está localizado na praça Kossuth Lajos e sua construção é toda simétrica, ali é possível ver muita riqueza. A entrada fica no portão X e abre as 8:00 horas. Para estrangeiros a entrada custa 3500 coroas húngaras.

A visita começa por uma revista, passando por detectores de metal e depois seguimos por uma escadaria (para as pessoas que não podem subir escadas, existem elevadores) e chegamos ao andar principal da visita, onde visitamos o salão onde é realizada as assembleias e depois seguimos para a cúpula

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As joias da coroa de São Estevão e o Cetro ficam no interior do parlamento, debaixo da Cúpula central e são vigiadas por membros da guarda real, não é possível tirar fotos nesse salão. Essa cúpula é sustentadas por 16 pilares, onde cada um contém os brasões dos antigos reis da Hungria, e a altura de 96 metros homenageia o ano de fundação do país, que é de 896.

Quando estava pesquisando sobre a visita ao Parlamento, vi que muitos falavam que a tinha muitas filas e que era difícil para comprar os ingressos. Na minha experiência foi tranquilo, não tinha muita fila, acredito que estávamos no fim da temporada (agosto) e por isso estava tranquilo.

Saindo do parlamento decidimos ir para o Mercado Central, daí eu não sei que loucura que deu na minha mente (e olha que fiz todos os mapas!), resolvemos ir de metrô para o mercado, é galera da pra ir de metrô sim, mas o que eu fiz to pensando até agora, mas resolvi compartilhar a história porque foi legal.

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Entramos no metrô, não! Nem todo mundo fala inglês! Os guardas não conseguiram me ajudar não! Daí não tinha quase ninguém na plataforma do metrô. Eu tinha duas três opções: 1 – grupo de turistas (não sei de onde) mais perdidos que eu. 2 – grupo de turista chineses (perdidos). 3 – uma senhora, aparentemente húngara.

Então pedi ajuda para a senhora, que não entendia nada de inglês, português, espanhol, hebraico..hahaha.. mas ela foi tão fofa que ela entendeu, ou eu acho que entendeu, que eu queria ir no mercado e com um lindo sorriso segurou na minha mão e eu entendi que ela pra seguir ela.

Daí pegamos o metrô e tinha que fazer baldeação e ela foi levando a gente, até que vi uma placa que era para onde eu queria ir, daí eu tentei falar que ela pro outro lado e ficou aquele jogo de sorrisos..hahaha… e surgiu da terra um casal de brasileiros… hahaha… e eles explicaram para mulher que éramos todos brasileiros, daí ela abriu mais o sorriso ainda e nos deixou na Cia do casal brasileiro. Eles estavam morando lá e nos explicaram aonde devíamos ir até o mercado.

Agora voltando ao ponto turístico, chegamos no Mercado Central para almoçar, na verdade almoçamos fora do mercado, pois La dentro é tudo muito cheio e apertado. Lá você encontra várias barraquinhas de souvenirs e artesanato típico, é meio uma paradinha obrigatória, mas não faz muito o meu gosto de passeio.

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Saindo dali, na frente do mercado tinha um ponto daqueles ônibus de turismo (Hop on Hop off) e resolvemos passear nele para ver mais a cidade, pois estava um calor de 37°C, o que estava meio que atrapalhando a caminhada e também não teríamos tempo para ver mais coisas da cidade. Além de ser uma opção para locomoção na cidade, além de estar incluso um tour de barco e ônibus noturno, o ticket Day custava 28 euros.

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Do nosso ultimo ponto, partimos em direção ao nosso hotel, onde fizemos mais uma paradinha para fotos na Opera de Budapeste, que sua construção foi financiada pelo Imperador Francisco José I, mas teve uma condição, que esse edifício não fosse maior que a Opera de Viena, sendo inaugurada em setembro de 1884.

Após nosso passeio voltamos para o nosso hotel e fomos jantar em restaurante na mesma rua do hotel o Oktogon Bistro, que é daquele estilo “all you can eat”, coma quanto quiser por apenas 1.200 Forint, cerca de R$12,00.

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Após nossa jantinha voltamos para o hotel, pois era hora de descansar, dia seguinte rumo a Praga!

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BUDAPESTE

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Sabe aquele lugar que você acaba de chegar e fica impressionada, é bem-vindo a Budapeste!

A cidade é uma das mais belas que já vi e foi fundada em 1873, que foi a junção de três cidades: Buda, Ôbuda e Peste.

Chegamos a Budapeste no final da tarde e já começamos a conhecer os pontos turísticos de Budapeste. Mas já começo dizendo uma coisa, Budapeste merece um tempo só para ela, ela tem cada detalhe, cada monumento, que dois dias na cidade foi simplesmente muito triste.

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BRATISLAVA

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Olha, estava gostando de almoçar na Eslováquia viu!

Mais um dia que paramos no país para almoçar, mas agora foi em Bratislava, rumo a Viena.

Que pena que foi só para almoçar e passear pelo centro histórico, pois a cidade é pequena e com tanta coisa para se ver.

Chegamos pela praça principal que fica de frente para o Rio Danúbio e ao lado da Ponte Nova, super moderna que se contrasta com o centro histórico.

 

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Primeira parada foi para admirar o Teatro Central que é lindo.

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Dali saímos caminhando pelas ruas Ventúrska e Michalská que tem diversos restaurantes e leva até o Portão de São Michel. Foi por ali que resolvemos almoçar.

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Escolhemos o restaurante Slovak House Restaurant, comida boa, com um atendimento não tão bom assim.

O centro da cidade é encantador e umas das coisas mais divertidas são as esculturas espalhadas pela cidade, uma das mais famosas é a do operário saindo do bueiro, fica no cruzamento da rua Panska com a Sedlarska.

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Agora bora voltar para a estrada, pois a próxima parada é Viena – Austria.

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MINA DE SAL WIELICZKA

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Após a visita pela manhã em Auschwitz resolvemos ir na parte da tarde conhecer a famosa Mina de Sal Wieliczka, que fica na cidade que leva o nome da minha (Wieliczka) e foi fundada em 1290.

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Mas antes de ir para mina tinha assistido o SBT Repórter que falava um pouco da mina (https://www.youtube.com/watch?v=9lQMnJLRXuU), acho interessante ver, porque lá você pode ver uns locais que não verá na visita a não ser que você tenha planos de se hospedar na mina, como o hotel. Isso mesmo! Tem um hotel a 135 metros de profundidade, onde as pessoas se hospedam para fazer tratamentos respiratórios.

Mas vamos lá! A Mina é uma das mais antigas do mundo e Patrimônio da Humanidade da Unesco desde do ano de 1978. Que para essa “eleição” contruiram a Capela, onde tem diversas esculturas de sal. A Capela é em homenagem a Santa Cunegunda, que conta a lenda que ela era filha de um rei húngaro e foi prometida ao rei da Polônia. Ao receber como dote várias pedras preciosas e riquezas, recusou e disse que essa riqueza tinha origem o sangue do povo e que ao invés de ouro, ela pediu sal e seu pai ofereceu-lhe então uma mina de sal na Transilvânia. Em reverencia ao presente Cunegunda atirou o seu anel dentro da mina. Tempo depois, já na Polônia, chegou até Wieliczka, onde ela pediu que cavassem um buraco profundo e que para a surpresa de todos continha muito sal e o anel de Cunegunda que havia atirada na Transilvânia. Assim deram inicio a exploração do local e essa história é possível ver por esculturas na mina feitas pelo mineiro Mieczyslaw Kluzek.

A produção de sal da mina durou do século XIII até pouco tempo atrás, quando começou a ser voltada apenas ao turismo.

Durante a segunda guerra mundial, o local foi ocupado pelos alemães, utilizando o local para armazenamento e fabricação de materiais para a guerra.

Agora minha experiência no local: ao chegar no espaço, tem um belo jardim e algumas lojinhas de souvernis e lanchonetes. Ah! Não sei se tem sempre mais tinha uma espécie de “barraquinha” que tinha uns “cristais de sal” que você podia pegar e levar de lembrancinha.

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A entrada na minha é feito com grupos e os guias são devidamente trajados com roupas de época. Para começar o passeio fazemos a decida na minha através de escadas, muitas escadas! (tem elevadores para pessoas que tem mobilidade reduzida). E ao chegar lá embaixo tem uma leve brisa e correntes de ar que fica um pouco geladinha.

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É um passeio imperdível, é impressionante o que conseguiram fazer naquele local, é tudo sal e o mais engraçado é passar a mão no rosto e depois sentir, você está salgado rsrs.

O passeio vai passando por diversas galerias, com várias esculturas e histórias, depois de uma caminha se chega a Capela, que é impressionante é lindo.

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Depois ainda você vai passando por outras galerias e com lagos artificiais.

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O local também é usado como espaço para realização de casamentos, no dia que estava lá na saída estava chegando alguns convidados.Mas a visita também tem suas partes emocionantes, como a subida de volta em um elevador escuro e que sobe 4 metros por segundo. Enfim se tiverem em Cracóvia não perca a visita na Mina!



Auschwitz

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Saimos cedo em direção a Oswiecim, pois Auschwitz é o nome em alemão para a cidade, que fica a cerca de 70 quilômetros de Cracóvia e umas 3 horas de Varsóvia.

 

Visitar Auschwitz é viajar na história, e na história recente da humanidade e ver como o ser humano foi capaz de atrocidades bárbaras.

Ao chegar a Auschwitz I você passa por uma sala com detector de metais e mochilas não podem entrar, precisa guardar no guarda volumes.

 

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Ao passar pela entrada já começa o choque com a história e a primeira frase de impacto e mentira da história: “Arbeit Macht Frei” (O trabalho liberta).

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Nosso guia nos explicou que Auschwitz não era um campo de concentração e sim um campo de extermínio, as pessoas iam para lá destinada a morte. Também nos contou que Auschwitz I era um espaço utilizados pelos Poloneses, o qual os Nazistas se apossaram e Auschwitz II foi construído pelos Nazista, é um espaço enorme, que tentaram destruir, para encobrir os vestígios, quando perderam a guerra, mas alguns pavimentos ainda se encontram de pé.

 

Voltando a visita, Auschiwitz é composto de diversos prédios de tijolos e ao redor cercados de arame farpado, tornado a verdadeira visão do inferno. Mais de um milhão e meio de pessoas morreram naquelas terras.

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Entrando em cada um desses prédios é possível entender cada vez mais o terror que aquelas pessoas passaram, são sala com objetos pessoas. Uma das mais impressionantes é uma sala com cerca de 2 toneladas de cabelo humano, isso mesmo 2 toneladas, que também era matéria-prima para fabricar cobertores.

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Outras salas com óculos, muletas, sapatos e a que mais me deixou triste, na verdade é uma visita tensa e isso só intensificou, foi o local que tinha milhares de sapatos infantis.

Também havia um espaço com malas, pois as pessoas que chegavam em Auschiwitz achava que estava fugindo da guerro, indo para algum lugar bom para trabalhar e proteger sua família, essas famílias pagavam pelo transporte, esse que era feito em condições precárias e muitas pessoas morriam até mesmo nos vagões dos trens.

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Em outro prédio, estão desenvolvendo uma parte mais moderna para expor o que foi o terror daquela época. Me senti da mesma forma angustiada, nessa parte você entra em uma sala braça e preta que mostra vídeos da convivência dos judeus antes da guerra, logo depois você passa em um corredor com vários televisores onde aparece Hitler falando discursos em prol do Nazismo e suas ideologias, aquele som entra em sua mente e começa a sentir calafrios, ainda depois você chega em outra sala que tem, como posso dizer, um livro gigante com os nomes das pessoas assassinadas em Auschiwitz. Segundo nosso guia, em breve vão deixar todos os pavilhões nesse formato mais moderno.

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Saindo de lá seguimos, acredito que para o lugar mais triste de Auschiwitz: a câmara de gás, simplesmente não consegui ficar lá dentro, pois só de começar a imaginar todas as atrocidades e as vidas perdidas ali é de uma tristeza profunda.

Em Auschiwitz temos acesso a muitas outras informações, fotos e relatos dessa época nebulosa da história, como imagens de prisioneiros resgatados pesando 30 kg.

Como ouvi dizer, visitar aquele lugar é marcar a sua vida para lutar para que isso não aconteça novamente na humanidade, apesar de todas atrocidades que estamos vivendo no mundo, mesmo nos tempos modernos.

 

Próxima parada foi Auschwitz II, que fica alguns quilômetros distante do I. Pois quando os prédios originais de Auschwitz já não suportavam a quantidade de pessoas para lá enviadas, foi construído o campo II – Auschwitz – Birkenau. Nesse local foram montados diversos galpões de madeira, onde os prisioneiros (Judeus, presos políticos, homossexuais, ciganos) eram aglomerados em condições horríveis.

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Ali você pode ver os galpões onde os prisioneiros (digo prisioneiros, pois não eram apenas as pessoas judias que eram mortas, mas também pessoas que ajudavam os judeus, gays e presos políticos) dormiam, comiam e faziam as suas necessidades. Também ali tem alguns vagões de trem.

É outra sensação estranha entrar nesses galpões, pois ali, pode ser coisa da minha cabeça, mas parece que o cheiro está impregnado, é horrível.

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Enfim, acredito que todas as pessoas do mundo deveriam passar por essa experiência de visitar Auschiwitz, não como um roteiro turístico da Polônia, mas sim uma reverencia a memória da nossa história e marcar o tão cruel que o ser humano pode ser e lutar para que essas atrocidades não aconteçam mais.

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Nossa Senhora de Czestochowa

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Antes de começar a contar a visita ao Santuário, vamos para uma breve história.

A aparição de Nossa Senhora de Czestochowa aconteceu de agosto de 1382, na Polônia para o príncipe Ladislau.

História

O quadro de Nossa Senhora do Monte Claro é a cópia fiel da pintura de São Lucas, a qual foi pintada na tábua da mesa de cedro que Nossa Senhora usava para seu trabalho e oração.

 

Diz a lenda que ao pintar o rosto da Virgem, ficou preocupado em retratar da melhor forma possível a beleza da Mãe de Deus. Como estava recolhido, adormeceu por algum instante e quando acordou viu o quadro pronto, onde todo o belo rosto celestial de Maria estava pintado.

Quando o exército romano, ocupou Jerusalém, Santa Helena foi conhecer os lugares santos e recebeu o quadro pelas mulheres que o guardavam e ela enviou ao seu filho Imperador Constantino, o qual colocou em uma capela particular de seu palácio e por mais de 400 anos esse quadro pertenceu aos príncipes russos, mas a Rússia entrou em guerra com Ludovico, o então rei da Hungria e da Polônia, e venceu essa guerra.

A cidade de Belz onde estava à pintura ficou sobre o poder de Ludovico, o qual nomeou seu sobrinho Ladislau, como governador de Belz.

Só que pouco tempo depois o castelo de Ladislau foi invadido pelos Tártaros. O então governador pediu socorro diante do quadro e o mesmo veio. Assim o príncipe, agradecido pela ajuda resolver tirar o quadro de Belz e leva-lo a Opole (Polônia) que era a capital do seu principado.

Assim, resolveu deixar o quadro em uma capela na colina Monte Claro, perto de Czestochowa, sendo no ponto mais alto e um monte de calcário, recebeu o nome de Monte Claro (Jasna Gora).

Em agosto do ano de 1382, entregou o quadro aos cuidados dos Frades Paulinos e a pedido do rei em 1429, o Papa Martinho V, ornamentou o santuário com diversas indulgências e coma benção papal.

Várias benções e graças atribuem ao quadro. Como o quadro era decorado com valiosas jóias, ele passou a ser cobiçado por infiéis, ateus e assaltantes.

Na madrugada da Páscoa de 1430, apenas alguns peregrinos e frades estavam no local, o qual foi invadido por bandidos, que levaram tudo que era de valor e o quadro milagroso.

Soldados de um castelo próximo foram em busca dos bandidos. O chefe dos bandidos enfurecido com a situação golpeou o quadro por diversas vezes e ao chegarem no local os soldados encontraram o quadro em três pedaços e rosto de Nossa Senhora “ferido”.

Levaram o quadro ao rei Ladislau Jagiello para que resolvesse o problema, o mesmo contatou diversos pintores para restaurar a obra, mas nenhum deles conseguiu, mas quando todos desistiram, um jovem auxiliar do primeiro pintor foi até o rei e declarou com toda simplicidade: “A Mãe de Deus não quer que sejam apagadas essas cicatrizes”. E pediu para concluir a restauração do quadro.

Antes de começar a pintar o jovem rezou por uma noite inteira, concluiu o trabalho e entregou para o Rei com todos os cortes cobertos, exceto os três ferimentos no rosto de Nossa Senhora, e logo após o jovem pinto desapareceu e nunca mais foi visto.

Conta à história que em 1655, os suecos invadiram a Polônia e atacaram o Convento e o Santuário de Czestochowa, onde lá somente havia cinquenta famílias, alguns frades e soldados. Durante 40 dias, 15 mil soldados suecos atacavam o local, com canhões e bombas incendiárias.

Os defensores do Santuário defendiam o local heroicamente e confiando na proteção de Nossa Senhora fizeram procissão com o Santíssimo em volta do Santuário, rezando ao meio dos ataques dos suecos, esses que perceberam que lutavam contra forças especiais e resolveram se afastar do local.

A cor “negra” da Virgem vem da fuligem acumulada das velas queimadas perto do quadro. E dia 26 de agosto é dedicada a Nossa Senhora de Czestochowa.

Agora sim minha visita!!!

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Visitei o Santuário em uma data próxima a comemoração de Nossa Senhora, mas mesmo assim o local estava tranquilo. É um espaço muito bonito, transmite uma paz e leveza de espírito grandiosa.

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É difícil não se emocionar com a visita. Ao entrar na capela onde está exposto o quadro fique a esquerda e entre pela primeira porta da lateral, lá você seguirá por uma fila que passará bem próximo da imagem.

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Após a visita a capela passeie pelo Santuário, onde estavam fazendo montagens para o dia da Virgem.

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Depois fomos almoçar em um restaurante do local, este que são aqueles bem voltados a peregrinos, nada de luxo e comida simples.

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Resolvi comer um prato típico, os famosos pierogi, digamos assim que não é muito gostoso, mas temos que provar pra dizer né!?

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Saindo de lá o destino era Cracóvia, mas isso é história para outro post.

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VARSÓVIA: Diário de viagem – parte II

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Vamos lá a cidade de Varsóvia passou a ser a capital da Polônia em 1956 e durante a Segunda Guerra Mundial, cerca de 80% das construções da cidade foi destruída em bombardeios. Um dos bairros que pesquisei que dizem ser interessantes para visitar é o bairro de Praga, pois os prédios locais mostram as marcas da destruição da guerra e também foi o local de filmagem do filme de Polanski, O Pianista.

Mas vamos para meu diário do dia, o primeiro destino foi o Jardim de Chopin, o Parque Łazienki!

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