Vou ser redundante e dizer que vou começar do começo. Sempre tive muita vontade de estudar algum tempo fora do Brasil, sendo um curso em alguma área ou até mesmo o curso de inglês. Mas sempre ficou na vontade, fui algumas vezes atrás, mas devido a custos acabava mudando de ideia ou até mesmo refletindo agora, será que era tão vontade assim? tipo se juntar as viagens que fiz nesse meio tempo teria como fazer o curso com certeza.

Até que surgiu uma oportunidade de ir para Miami ficar cerca de um mês e pouco na terra do tio Sam, que na verdade deve ser a parte do território menos americanizada que tem para as bandas de lá! Porque sim, é terra de latino em solo americano.

Antes de ter essa oportunidade eu sempre pensei que Miami não era o melhor lugar para se estudar inglês, mas como me disseram os latinos que estão lá também precisam aprender e lá tem algumas das escolas de reconhecimento mundial, o que é realmente uma verdade, existem diversas ótimas escolas por lá.

Mas vamos continuando essa história, eu resolvi então estudar na escola RENNERT, que na verdade já tinha criado amor por ela antes, quando estava pesquisando e vi a unidade de New York e me apaixonei pela escola, porque ela tinha coisas voltadas para moda, para esse lado mais criativo, sendo que a unidade de Miami não é assim, é voltada mais para os esportes e danças.

Pesquisei para fechar direto com a escola e também com uma agência aqui da minha cidade, a qual optei por fechar aqui, pois o valor era praticamente o mesmo e teria facilidades de pagamento.

Todo esse processo, entre decidir ir para a Miami e estudar durou entre uma semana, dez dias.

A agência me apresentou várias escolas e até mesmo uma mais próximo de onde iria me hospedar, mas que a qualidade não era tão boa. Então, escolhi a Rennert, que fica na Lincoln Road, um dos borburinhos de Miami, e de uma certa forma o público alvo dela é um pouco mais velho, não tão jovens (existem jovens sim! Mas tem um grande número de pessoas na faixa dos 30 anos).

Escola escolhida, vamos dizer como foi realmente as aulas.

Primeiro dia de aula e confesso um certo frio na barriga, o que é normal para mim. Tudo que é de novidade eu fico em estado catatônico.

Na chegada na escola é feito um tipo de uma provinha a qual é  verificado o seu nível de inglês e assim você passa a ser encaminhado para a turma correspondente.

Após isso fui encaminhada a minha sala, que a princípio tinha mais 3 pessoas: uma do Brasil, outra do Chile e um da Rússia. E conforme foi passando as semanas, chegou mais gente da Rússia, China e Brasil.

Na escola lembro que tinha também franceses, indianos, poloneses, mas confesso que a quantidade maior era realmente de brasileiros na escola.

A escola proporciona diversas atividades fora do horário de aulas (ah, isso aqui é outra dica! como eu fui com visto de turista, era permitido apenas uma carga horária semanal, para ter mais aulas era necessário o visto de estudante). Existiam coisas pré programadas, como jogos na praia, happy hour em algum bar da cidade (que tem muitos), além de atividades como passeios para Disney, passeio no Everglades, tour de compras nos outlets, entre outros.

Eu participei de dois:

Festa no barco, que saia do BaySide, durante a noite, que na verdade quem participou, foi eu e uma outra menina do Brasil, ninguém mais foi, acho que eles sabiam que era furada, porque assim, demos risada, mas não era assim tão legal não. Típico passeio pega turista.

Jogo de Beisebol: essa foi uma outra experiência bem legal. Adoro ver jogos e ali foi uma oportunidade de assistir algo que eu nunca tinha visto. Confesso que não entendo nada do jogo e que se você está acostumado com os jogos de futebol não é assim tão animado, mas foi uma feliz experiência e acho que até repetiria, porque para quem me conhece sabe que sou bem arroz de festa.

Sobre o curso, digamos que a primeira semana valeu pelas as outras, pois a primeira professora era sensacional, uma das melhores professoras que já tive na vida. Já a professora que substituiu ela, pois teve um problema familiar, era um amor de pessoa, mas não tinha a mesma didática que a outra o que acabou desacelerando.

Eu estudava no período da manhã e sempre tudo é inglês nas aulas, na interação com o pessoal da recepção e até para dar notícias, que conto um pouquinho abaixo.

De sexta-feira era como se fosse uma aula extra, a qual todo mundo ia, mas digamos que não era contado como falta.

Eu fiz um curso de um mês, o qual teve que ser reduzido e também já conto.

Antes de contar o último episódio dessa experiência, quero dizer que valeu a pena ter participado desse processo, mas realmente escolheria outro local para melhor prática da língua inglesa ou se o seu destino for realmente Miami procure evitar contato com brasileiros e latinos, porque acabamos ficando preguiçosos em pensar em inglês e tudo mais.

Como falei logo ali acima, o meu curso teve que ser reduzido devido a força da natureza. Eu fiz o curso entre agosto e setembro de 2017 e no início de setembro aconteceu o Furacão Irma.

Sim, eu literalmente fugi do furacão, que eu não vou contar todos os detalhes aqui, mas confesso para que daria para fazer no mínimo uma comédia dramática hahahaha, mas vou contar o que teve um pouco de relação com a escola.

Eu estava sabendo sobre o furacão, mas até a terça-feira quando fui para a escola não tive ideia da proporção, pois primeiro que na segunda-feira era feriado nos Estados Unidos então só fui no dia seguinte para a aula. Nesse dia, comentamos entre os alunos mais o “desespero”, porque eu não sabia como agir veio quando a diretora veio na sala, perguntando onde cada um estava “morando” e quando ela me perguntou e falou que onde eu estava era evacuação mandatária (tipo o governo manda sair mesmo), ai queria chorar hahaha.

Enfim, aquela terça foi meu último dia de aula, já que por outros motivos não fui na aula na quarta e na quinta já era dia de “fugir”.

Na quinta-feira uma professora da escola entrou em contato comigo para saber o que iria fazer, e naquele momento já tinha comprado uma passagem para voltar para o Brasil. Também fizemos um grupo no whatsapp de todos os alunos para dar notícias de como estavam durante a passagem do furacão.

Portanto, tive uma semana a menos do curso que paguei, que é claro dói no bolso, mas é algo que ninguém consegue prever.

Então em resumo, acho que se você tiver oportunidade de escolher outro local é melhor para o aprendizado da língua inglesa, mas se a sua opção for Miami, vai com fé hahaha pois a cidade é maravilhosa e proporciona diversas experiências.

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