ILHÉUS EM UM DIA – PARADA DE CRUZEIRO

Hoje é dia de parada em Ilhéus!

E mais uma vez quando comentava com as pessoas sobre a parada do navio em Ilhéus era a mesma ladainha de Salvador: ai não vale a pena! Ai aproveita o Navio!

Ai gente me poupe, é lógico que nas paradas de navios não conseguimos realmente conhecer o destino, mas da para visitar uns pontos turísticos sem cair a perna. E vamos lá, eu não conheci as praias de Ilheús, fui somente no centro e foi bem legal.

Navio atracado no Porto de Ilhéus

Porto de Ilhéus

Logo pela manhã, na saído do navio, um grupo local se apresentando.

Saindo do navio, ali na saidinha do porto já vai ter vários taxis que cobram 20 reais para levar até o centro! Vale super a pena, já que no navio o preço do “transfer” é cerca de 40 dólares por pessoa.

Fui até o centro e a minha primeira parada foi na Catedral de Ilhéus.

O projeto é de Salomão da Silva, e não tem um estilo arquitetônico definido e é dedicada a São Sebastião. Confesso que depois de conhecer igrejas mais ornamentadas a simplicidade da catedral pode desanimar um pouco o visitante, mas não deixa de ter seu significado.

Logo a frente da catedral fica outro ponto turístico muito famoso na cidade de Ilhéus: o Bar Vesúvio.

É um dos locais comerciais mais antigos e tradicionais da cidade. Digamos que ele é uma testemunha da história da cidade, além de grande fama através das obras de Jorge Amado. E o local é um edifício tombado pelo município.

Boneco de Jorge Amado em uma das mesas do Bar Vesúvio.

Caminhando um pouco mais, logo ali na frente, em uma rua no estilo calçadão (é assim que chamamos a rua de pedestres na minha cidade) fica a casa de Jorge Amado, que hoje em dia foi convertido em museu com a história de vida do escritor (Casa de Cultura Jorge Amado)

A casa na verdade foi construída pelo Coronel João Amado de Faria (pai de Jorge Amado), após ter ganhado um prêmio da Loteria Federal. E foi aqui que Jorge começou a sua paixão pela a escrita. Na casa é possível ver vários objetos da vida de Jorge Amado.

Na entrada da casa já tem uma estatua em homenagem a Jorge Amado. A visita a casa de cultura custa 5 reais, sendo que estudantes e a melhor idade.

Detalhe do teto da casa!

Sala da casa de Jorge Amado

Roupas do Escritor

Mão de Jorge Amado e sua máquina de escrever!

Detalhes da casa

Um dos quartos da casa

detalhes

Após a visita a Casa de Cultura Jorge Amado, caminhamos pelas ruas e chegamos ao Palácio do Paranaguá. Vou ser sincera com vocês, quando me deparei com o edificio eu não sabia o que era ou representava e um senhor vendo eu olhar para o prédio com uma cara de caneca me falou que aquele era o Palácio do Paranaguá.

O edifício foi construído no ano de 1907, onde ali tinham algumas ruínas de uma escola jesuíta. O nome vem do presidente da província da Bahia, o Marquês de Paranaguá, que o seu nome era João Lustosa da Cunha Paranaguá, e foi esse senhor que elevou Ilhéus a categoria de cidade no ano de 1881.

Ok! Ok! Mas acho que um dos locais que mais vem na nossa cabeça literária quando falado em Ilhéus é a Maria Machadão (pelo menos na minha cabeça).

Seguimos para o Bataclan, onde o atual prédio foi reformado com um convênio entre a prefeitura da cidade e a Petrobrás do ano de 2004. O Bataclan era um bordel, onde os principais frequentadores era os “Coronéis do Cacau” e manteve suas atividades até 1940. A dona era Antônia Machado, mas na obra de Jorge Amado, ficou conhecida como “Maria Machadão”.

Logo após voltamos para a frente da Catedral de Ilhéus e pegamos novamente um taxi até o navio. Também ficou 20 reais.

Foi para Ilhéus? conte para nós como foi